O que é gastronomia? Segundo o dicionário o termo se refere ao “Conhecimento de tudo que se relaciona com a cozinha, com o arranjo das refeições, com a arte de saborear e apreciar as iguarias.” Supomos então que a gastronomia não está somente engajada com a cozinha e o preparo dos alimentos, mas se estende até a mesa do cliente, ao vinho que vai ser servido, à sugestão de harmonias entre os sabores por quem entende do assunto; o gastrônomo!
Mas uma associação falha é cometida todos os dias por leigos ou até mesmo por profissionais da área. Quem faz o curso de gastronomia tem que obrigatoriamente trabalhar na cozinha e saber fazer um Confit de pato! Errado!!
Na verdade muitos formandos saem do curso sem saber cozinhar, porque esse não é um curso de culinária, é algo mais amplo, além de um fouet e uma faca de 10 polegadas! A visão é aberta, os horizontes são visíveis para os profissionais desta área.
Como profissional da área, ainda que não formada, posso testemunhar situações que a meu ver são no mínimo constrangedoras, por serem palavras de quem trabalha com esse ramo há anos.
Esse TABU existente entre os colaboradores da cozinha e os colaboradores do salão, COZINHEIROS X GARÇONS, deve ser quebrado e remodelado por quem está entrando nesse mundo de panelas agora. Como é o meu caso, Margot, 21 anos, estudante de gastronomia, ajudante de cozinha, e da minha amiga e parceira Natascha, 23 anos, estudante de gastronomia, garçonete!
Interessante, não?! Estudamos na mesma sala de aula, moramos no meso apartamento, trabalhamos na mesma empresa e temos vocações e desejos diferentes, dentro da MESMA área.
Chega a ser cômico escutar por repetidas vezes “ ué, mas se você faz gastronomia por que não trabalha na cozinha?” Por que nem todo mundo tem que ser cozinheiro! O serviço de salão é tão importante quanto o prato que é feito. Quem tem contato com o cliente? O cozinheiro? Quem vende o produto e faz o cliente se sentir a vontade juntamente com um prato bem elaborado e bem servido? São nossos queridos e estimados amigos que trabalham no salão, garçons, maitrê, recepcionistas, etc.
O conceito de HOSPITALIDADE não é bem trabalhado em muitos estabelecimentos. Digo por conhecer a área, os profissionais e a região em que vivo e trabalho, a Baixada Santista. Sim, salvo alguns lugares e algumas pessoas que prezam um bom resultado de trabalho e não só números bancários, a grande maioria não está apta nem procura estar para trabalhar com o público de maneira adequada. Uma “boa comida” é suficiente! Será? Não é mais fácil disseminar uma notícia ruim do que uma boa?
Pois bem, creio que algo está errado no meio disso tudo, conceitos estão distorcidos. E pior, os consumidores não ligam, ou não se dão ao trabalho de revogar um serviço de qualidade. Isso é insultante! Cabe a cada um, garçom, ajudante de cozinha, recepcionista, stewart, cliente, proprietário, mudar a visão, arregaçar as mangas e mudar o padrão em que estamos. Reconhecer e dar valor a TODOS os postos de serviços e entender que cada um tem seu valor inestimado dentro desse organismo chamado gastronomia e oferecer o prazer que é saborear uma boa refeição e o conforto da situação, que vai ser disseminado de boca em boca e gerar uma legião de bons entendedores, não mais leigos.
Unte um refratário próprio para microondas.
Em uma batedeira misture 2 ovos, 2 xícaras de farinha de trigo, 1 xícara de açúcar, 1 xícara de óleo, 1 xícara de água fervida, 1 colher de sopa de fermento em pó, raspas de 1 limão. Bata tudo até obter uma massa homogênea. Despeje no refratário.
Corte bananas maduras e despeje sobre a massa crua.
Coloque no microondas em potência alta por cerca de 7 minutos.
Enquanto a massa está no microondas faça a farofa. É uma mistura de açúcar, manteiga, farinha de trigo e coco ralado. O coco foi opção minha. Depois dos 7 minutos que o bolo estiver no microondas, retire-o e coloque a farofa por cima. Volte para o micro por mais 4 minutos, ou até você ver que a farofa está sequinha. Ah! Um apitada de canela em pó cai bem ;)
E quando sair do micro ele fica essa belezinha aí!!
